Top 5 Rob Gordon

31/10/2006
Top 5 das fotos mais imbecilmente
retardadas da Mari pelada.
Parte I

5 – Mari Medieval: “Eba! Um monte de armaduras medievais! Acho que vou fazer um strip para esses fantasmas da Távola Redonda! Veja minha minha xana, Rei Arthur!” Tudo bem que ela consegue ressussitar os mortos, mas o fotógrafo que deu esta idéia é uma besta que não sabe mesmo gastar a verba de produção.

4 – Mari Palha: Tudo bem que a fantasia de muita gente é jogar a Mari na palha e fazê-la mulher. De novo. Mas o ruim é que palha entra em lugares estranhos. Como se não bastasse seu cabelo de palha. Fora que ela ainda por cima está de sutiã regulando 1 (um) mamilo. O que não faz o menor sentido, segundo uma antiga e sensata regra: “se mostrarás pentelhos, peitolas serão o de menos.”

3 – Mari Gão: Por que raios ela está numa adega parecendo que foi flagrada dando um cagaço? Tudo bem que em festas, a fila do banheiro feminino é enorme, e dá uma tentação de sair correndo prum canto e dar um gão. Mas não precisa fotografar. Por mais que ela tenha um belo ânus.

2 – Mari Feira: Pra começar, é a mesma regra do Mari Palha, ela está de camisa e só de camisa. E uma sacola de feira. Parece que ela saiu pra encher a geladeira e esqueceu de pôr a calcinha. E as calças. E um fotógrafo que pense. Bem, sorte dos feirantes e azar (?) o dela. Já pensaram na quantidade de legumes fálicos que têm numa feira?

1 – Mari Patins: Como se não bastasse ela estar nua e ainda assim andando de patins com uma cara de idiota, ela está com uma calcinha de pêlos verdes! Que é um negócio que não faz o menor sentido, já que calcinhas servem para esconder os pêlos. Verdes ou não. Aliás, pentelhos verdes é uma coisa que eu não espero encontrar na vida, seja na Mari ou em qualquer outra mulher!


B de Bermuda

30/10/2006

Olá, pessoas. Bem-vindos. Sim, todos vocês três visitantes do site que não eu nem o Calça. A vida é cruel e irônica. Isso porque criamos o blog na esperança de termos mais alcance que só com o zine. E na esperança de dominarmos o mundo também. Óbvio.

Bem, deixa de reclamar disso e vamos à NERDice da semana. Apesar de ser um pouco tarde, vou NERDar sobre eleições. Sim, elas já acabaram, o “dedeta” foi reeleito e etc e tal, mas é que como tanto o Calça das Trevas e o Top 5 Rob Gordon da semana passada tiveram a ver com o assunto, não quis ficar de fora da conversa.

Passei um tempo pensando em como NERDar sobre isso sem ser conclusivamente tendencioso para alguma visão política minha (ou seja, não quero que este B de Bermuda seja uma plataforma política, quero apenas constatar um fato inócuo e falar sobre ele), e achei um assunto que consigo discorrer sem muitos problemas: o voto nulo.

Mais especificamente, vou NERDar sobre como o voto nulo se tornou uma coisa brochante nos dias de hoje, e tudo por culpa da urna eletrônica.

Antigamente, antes da urna eletrônica, as pessoas marcavam números e “xiszinhos” numa cédula de papel, certo? E podiam escrever o que bem entendessem. E isso devia ser a coisa mais democrática e divertida das eleições da época. Sério. Alguém se lembra do Rinoceronte Cacareco (eu não, não era nascido na época)? O rinoceronte que foi eleito vereador de São Paulo? Genial. Bilhante. Deviam ter colocado ele na Câmara. Provavelmente entraria pra história como um dos melhores vereadores de São Paulo, e as pessoas que morassem na rua “Vereador Cacareco” ostentariam seu endereço com orgulho, ao invés desse bando de desconhecidos que só fica mudando nome de rua aleatoriamente. O mesmo vale para outros grandes exemplos de voto nulo, como o macaco Tião, no Rio. Qualquer besteira que inventassem de escrever na cédula ia valer como voto nulo, mas provavelmente a idiotice que escrevessem ia ser melhor que qualquer político real.

*** Antes de continuar meu ponto, saibam que sim, eu sei que isso já foi discorrido antes em outros lugares, só quero dar minha visão no assunto ***

O que eu realmente quero dizer, com isso tudo, é que agora perdeu a graça votar nulo e que esses piadistas de plantão tiveram que encontrar uma solução para sua urgência em fazer uma piada imbecil no voto nulo (não estou contando aqueles que votam “69” e se dão por satisfeitos, achando que fizeram uma piada genial) ou, pelo menos, em indicar alguém fictício para um papel relevante no cenário político nacional. E a solução encontrada se chama orkut.

Comunidades como “Darth Vader pra presidente”, “Seu Madruga pra presidente” e outros do gênero são sensacionais, e meio que são os sucessores do Cacareco e do Tião. Eu votaria no Darth Vader (a não ser se o Chewbacca fosse o concorrente, GO CHEWIE!) sem hesitar. Sorrindo. E acho que as pessoas deviam investir um pouco nesse tipo de campanha zoada. Não essas coisas ridículas de “Vote Nulo pois é a solução mais inteligente”. Tinha que ser “Vote Darth Vader, esse sim vai defender os interesses da nação”. Ou “Darth pra presidente: este perdeu o corpo inteiro, não só o dedo”. E alguém tinha que hackear as urnas eletrônicas pra aparecer o número do candidato zoado (isso já é viagem minha, mas me deixem sonhar).

O que eu quero dizer é que já que é tudo um grande circo, uma grande palhaçada sem muita salvação, e brasileiro leva tudo na base da brincadeira, deveríamos fazer uma piada de proporções bíblicas e eleger alguém fictício e absurdo, como o Seu Madruga ou a Bunda da Carla Perez ou o Diogo Mainardi. Acredito que esse sim seria o verdadeiro voto de protesto – além de uma coisa horrorosamente divertida, que geraria risadas por um bom tempo. Piada nova sempre é algo bom.

Finalizando, já que eu não consegui deixar de ser um pouco tendencioso, a NERDice do dia é: “Se for protestar com voto nulo, Calça e Bermuda são seus candidatos, 01!” Falô


Calça das Trevas

26/10/2006


As eleições me frustam, e o pior é que não quero esperar o presidente eleito receber as visitas dos espíritos do Natal passado, do Natal presente e do Natal futuro para assim ser reintegrado à raça humana. E eu, cidadão tonto, com minha boa fé ou minha omissão ajudarei a eleger outro Scrooge. E fácil assim ele passa a crer que eu trabalho pra ele, e não o inverso. Ele quem me implorou esse cargo, mas agora não posso sequer entrar em sua sala para dizer que algo está errado. Ele ganha mais dinheiro que eu, seu chefe. Mora em um bairro melhor, numa casa maior, come bem mais e nunca sei o que faz ou onde vai. É uma cobra criada no melhor terno fabricado na Itália. Figurativamente ou não, é melhor abater cada réptil senil, de demitirmos todos os funcionários antigos com um curriculum vitae em branco ou um tiro na testa e dizer “não é mais ‘ 64, obrigado e não é mais ‘ 89, adeus”. Sim, anarquia. Esse país não tem rumo e anda em círculos. Culpamos o calhorda que nos morde a mão, mas a estendemos quando pedem. Vira um acordo. Eu posso discordar, até pouco tempo isso era impenssável, e nos lembram isso como se fosse legal. “Tá, eu sei que você me sacaneou, posso sair na rua gritando isso, tal, é bacana me pintar todo com tinta plástica pra provar que eu sou otário e ator performático (pleonasmo?)”. O fim da ditadura nos deu a chance de assumir que nossos babacas em público. Já é um avanço. Logo serei roubado em público também, o Maluf bate minha carteira e a fita disso aparece no Superpop, sem ser pegadinha. OK. Esse também é um país de “oportunidades”. Quem sabe ele lança uma carreira de atriz, modelo e manequim usando dessa exposição. E eu? Faço um comercial de computador com a Carla Perez, “Se até eu entendi, você também pode”. Mas acho que a bunda dela vai ficar com o meu cachê e meu vale-lanche.

É hora do plano B.


Top 5 Rob Gordon

25/10/2006

Top 5 dos
Líderes mundiais dementes que merecem
um pé na porta, soco na cara.


5 – Ditadores Genéricos Africanos: Eles brotam do chão que nem vietcongues, com armas na mão e prontos pra atirar. Como eles são muitos e se multiplicam que nem coelhos, resolvemos agrupá-los em uma posição só. E quando nos livrarmos deles, vamos promover uma grande corrida de São Silvestre com distribuição de Big Macs e Cherry Cokes.

4 – Qualquer um do meu país: Como é chato falar de cada um desde Dom Pedro I, vamos dar uma geral desde 1964 até agora. Foi tudo uma bosta, ponto. Nosso país é uma merda e não tem muito futuro pela frente com esses líderes de merda. Se você não sabe do que estamos falando, você é a pessoa certa, no lugar certo, na época certa. Então, sorrindo, pegue seu título eleitoral e, dia 29, vá feliz justificar sua falta de voto. Nem chegue perto de uma urna eleitoral, na sua mão, ela vira uma arma de destruição em massa!

3 – Aiatolá Ali Khamenei e outros fundametalistas islâmicos piromaníacos: Você está comendo calmamente em um restaurante quando um tonto entra com bombas junto do corpo e faz todos virarem massinha de modelar. A mando desses idiotas. Tomara que não haja um harém de ninfetas virgens para esses caras quando eles morrerem, tomara que tenha, no máximo, uma putinha velha lasseada varizenta com uma verruga no lugar do clitóris. Aliás, tomara que tenha um traveco, ponto.

2 – George W. Bush: É meio clichê querer dar porrada no presidente dos EUA, mas enfim, não queremos ficar fora da conversa. E, se um outro George – o Costanza – fosse o Presidente, ia dar uma puta merda também. Ele não tem sorte. Mesmo. Mas ainda assim o país estaria em melhores mãos.

1 – Kim Jong-Il: Caralho, o país dele é um campo de concentração enorme! Em plenos anos zero-zero! É um Auschwitz gigante! Não somos metidos a heróis, mas queremos salvar a Coréia do Norte. Se você tivesse super poderes, depois de olhar o vestiário feminino com sua visão de raio-x, não voaria para a Coréia do Norte pra fazer algo a respeito? Então, nós também!


B de Bermuda

23/10/2006

Olá, pessoas. Hora da NERDice semanal. Não sei se vocês se lembram do Calça das Trevas que nasceu de um desafio meu, aquele sobre bundas. Enfim, o Calça resolveu se vingar e me fez um desafio também: NERDar sobre gostosas de HQs, games e animês. Sem querer desmerecer o desafio do Calça, não é algo muito difícil.

Bem, não é muito difícil por causa de uma coisa que eu gosto muito chamada hentai. Não vou NERDar sobre isso, mas como grande fã do assunto, isso me dá uma boa base teórica e um ótimo repertório pra me aprofundar no assunto.

Vou ressaltar dois aspectos das gostosas “virtuais” (vou denominá-las assim para facilitar a minha vida, mas saibam que estou falando de todas elas, de HQs, games, mangá, anime, cartoons…): o primeiro é o poder imaginativo e visual que elas representam, e o segundo é o esforço em torná-las reais.

Para começar, pensem em qualquer gostosa “virtual”. Sei lá, qualquer uma que você goste, seja a Chun-li, a Lara Croft, a Mulher-Maravilha, a Orihime (Bleach), a Wilma (Flinstones), qualquer uma. Nem pense em dizer “sou um adulto maduro e normal, bem resolvido sexualmente, portanto não tenho taras por meros personagens inexistentes” que isso vai ser uma mentira, já que um, tais “adultos” não existem e dois, você ESTÁ lendo este blog. E aí, pensou em uma? Ótimo. Agora, pense no laço afetivo que você tem com essa personagem. Sério. Pensa um pouco, você gosta dela. De verdade. Seja porque ela é forte pra caramba e gostosona, seja porque ela é toda meiga e sensível (de um modo que apenas uma a cada um milhão de mulheres é), seja porque você está acompanhando ela em sua vida virtual desde o começo. A vingança da Chun-li é a sua vingança. A missão da Mulher Maravilha é a sua missão. E elas NÃO têm varizes. E os peitos delas SÃO naturais. E elas GOSTAM DE VESTIR AQUELAS ROUPINHAS PRA VOCÊ!

Na sua cabeça, no seu inconsciente, elas são as mulheres perfeitas. Você pode projetar a tara que quiser na mina “virtual” que quiser. Você pode acreditar que a Lara Croft, no fundo, é sensível e só quer um cara espinhento, gordo e que sabe de cor e salteado todas as dificuldades por quais ela passou em todos os seus games para confortá-la. Se quiser, também pode acreditar que ela é uma dominatrix que curte roupinhas de couro e tudo o que ela quer é um cara submisso pronto pra lamber os pés dela quando ela voltar da sua expedição arqueológica. Uma Lara Croft não tem o tipo físico que você gosta? Tudo bem, temos o tipo que você quiser. Tudo o que você precisa é achar aquela que te apetece, pois existem as mais diversas gostosas virtuais mundo afora. Elas são perfeitas. Por isso tanta gente gosta delas. Por isso tanta gente homenageia elas. Pagam tributos diários como se fosse melhor que a coisa real. Pois aí fica o único problema delas: elas são inatingíveis. Elas não existem de verdade. Que merda.

Aí chegamos na segunda questão: o esforço de fazê-las serem reais. Sejam com adaptações cinematográficas, sejam com cosplay, nunca conseguiremos. Nem com a Mari Alexandre (na minha opinião, pode ser que o Calça pense diferente).


O mundo real tem varizes. Tem uma incompatibilidade de personalidade com a sua. Tem um namorado que está comendo ela (e não é você). Tem um preço. Ou seja, o mundo real tem um monte de imperfeições, mas ele existe. É o questionamento do que vale mais a pena, uma imaginação ilimitada com personagens perfeitas ou um “papai-mamãe” debaixo da coberta com a luz apagada com uma mulher real.

Acho que estou me perdendo um pouco na argumentação, mas o que quero ressaltar é: gostosas “virtuais” são perfeitas demais para existirem, por isso contente-se com uma cosplayer ou com sua namorada fantasiada. Ou viva num mundo perfeito na sua mente, mas restrito à punheta. Se bem que não tem nada que o impeça de ter as duas coisas.

Bem, já chega, já estou confuso demais, vamos concluir logo isso, a NERDice do dia é: “Perfeição não existe, contente-se com o que tiver, ou invente um projetor holográfico que consiga enganar as suas duas cabeças”. Falô.


Calça das Trevas

18/10/2006


Sometimes I’m drunk

Eu estava mijando num canteiro perto da delegacia. Eu não estava bem. E o banheiro do bar lotado. De germes também. Não que balançar a bilonga perto de galhos pontiagudos e gambés fosse seguro, germes são legais em comparação. Mas enfim, voltei e tinha um cara na mesa. Parecia amigo de um brother. OK? Na boa. Ele também não parecia apresentável. Perguntou se eu gostava de Beatles. “Todo mundo gosta de Beatles” respondi. Ele iria entrar no show ali do lado. Não sei de quem. Não acompanho os hypes da MTV e arredores, e até gostaria de esnobar umas bandas que só eu conheço e tal, me fazer de antenado, etc. Foda-se então. O assunto foi pros Ramones uma hora, sobre como essas bandas como Charlie Brown, CPM22 e Pitty deixam os velhos roqueiros esclerosados putos porque eles falam “nós curtimos Ramones”, o que, em teoria, deixaria o Ramones pop. O que é ruim, muito ruim. Opinião do cara. Concordei com o meu amigo, de que por osmose isso divulga (como se fosse preciso, no caso…) uma banda foda que acabou. E ninguém perde nada com isso. Enquanto discordava o cara tremia um pouco e acho que babava. Comentou que levou esporro do Marcelo Nova quando ligou numa rádio onde acontecia a entrevista. “Moleque besta, quer que eu detone todo mundo, já tô velho, não detono mais ninguém. Aliás, eu gosto da Pitty”. Tipo, alguém no rock tem que envelheçer e não apodrecer. Parar de gritar que tudo é um lixo depois de 1978. Ainda mais caras que nasceram nos anos 80. Mas reclamar é legal. E rock é reclamar mesmo! Não tem nada mais rock do que não montar uma banda apesar de querer, porque é legal falar mal das bandas novas que andam por aí. Acho que é a base das conversas retardadas e xiitas sobre música. Não concorda? OK. Pau no seu cu e no cu do seu pai. É isso aí, me processa!

PS.: Dias depois meu amigo vira e fala:
“Conheçia aquele chato?”
“Não é teu amigo?” retruquei.
“Nunca vi na vida. Chamei pra mesa porque ele tava sozinho”.
“Você e esse seu bom coração”.
“Não, eu só tava bem loco”.


Top 5 Rob Gordon

17/10/2006

Top 5 das empresas que devemos
destruir, pisotear, aniquilar e mijar em cima
para dominarmos o mundo!

5 – Wal – Mart: Parece besteira, mas é uma empresa maior do que pensam, faturando mais de 11.000.000.000 de dólares só esse ano. E tem filiais no mundo inteiro. E, se o dominarmos, podemos transformar todos os produtos de supermercado do mundo em merchandising nosso.

4 – McDonald’s: Além de ser uma empresa que também está no mundo inteiro (basta ver a lista do Tarantino de “melhor batata frita de McDonald’s do mundo” e o “Índice Big Mac”) e que também fatura horrores (mais de 2.500.000.000 de dólares em 2006) eu também gosto do rango deles. Batata frita de graça sempre foi um sonho.

3 – Coca-Cola: Eu gosto de Coca-Cola. Eu sou viciado em Coca-Cola. Desde pequeno. Só me fizeram largar o peito da minha mãe porque balançaram Coca-Cola na minha frente. Coca-Cola foi uma segunda mãe para mim. E, fora isso, já ganharam cerca de 5.000.000.000 de dólares só este ano. Não somos só gordos, somos gananciosos.

2 – Microsoft: Dois motivos: Um, todo mundo têm um computador. Se não têm que lidar com o Windows, têm que lidar com o Office. A Microsoft está em todos os lugares! O Bill Gates está te vendo! Agora! Dê tchau pra câmera!!! Dois, rendeu 12.500.000.000 dólares só este ano, que ainda não acabou (nossa, o Wal-Mart é foda mesmo).

1 – Google: Quem paga 1.600.000.000 por um site que aparentemente não dá lucro? Quem faz dinheiro do cu só com as pessoas acessando sites alheios? Eles têm o dom. E vão dominar o mundo antes da gente. O que facilita o nosso trabalho, é só acabar com eles que dominamos o mundo por conseqüência. E, só pra ficarem sabendo, eles ganharam quase 1.500.000.000 de dólares este ano. Devem ter gastado o resto comprando o YouTube.


B de Bermuda

16/10/2006

Olá, pessoas, desculpa a demora de novo. Aliás, se acostumem, acho que vou atualizar todo domingo à noite, ou na madrugada de segunda. Enfim, hora de NERDar.

Hoje o tema é a franquia que podia ter se tornado o novo Star Wars mas falhou: The Matrix. Não, não vou perder meu tempo listando porque diabos os Wachowski perderam a mão no Reload ou no Revolution, ou ficar analisando toda e cada referência pseudo-intelectual que o filme faz. Até porque eu gosto de toda a trilogia (mas dou o braço a torcer que o primeiro é o melhor) e não ligo pra referências de coisas que não sejam terminantemente NERDs até o osso.

O que eu vou fazer é algo que todo mundo que viu o filme fez: relacioná-lo com alguma coisa completamente nada a ver e fora de propósito e tentar convencer o mundo que essa é a verdadeira e única leitura existente sobre Matrix. Pensa um pouco: quando o primeiro filme saiu, relacionaram ele com o cristianismo, com o budismo, com o hinduísmo, com política, com psicologia, com neurolingüistica, com ioga, com beisebol, com o sistema bancário das Bahamas… Com tudo e todos. Todas essas relações estavam certas e também estavam erradas. Mas o problema foi quando o segundo filme saiu, pois a grande verdade foi revelada: Matrix nada mais é que um filme sobre INFORMÁTICA.

Vou ser suscinto, já que não estou a fim de perder muito tempo: Neo é o “Ctrl+Alt+Del” do anti-vírus, Smith é o vírus, Morfeus é o programador do anti-vírus, o Arquiteto é o processador, a Oráculo é a memória RAM, a Matrix é o Windows e a Trinity são aqueles arquivos de putaria que você não quer perder de jeito nenhum (pra que você tem anti-vírus, afinal de contas?). Pronto, agora o filme e aquela conversa enorme do Neo com o Arquiteto fazem sentido, não é mesmo?

Tá, vou explicar melhor: Quando o Windows dá pau (e ele VAI dar pau) o que você faz? Reseta o computador (Ctrl+Alt+Del). E torce para que não seja vírus, seja só o Windows sendo Windows. Se for um vírus, você reza pro seu anti-vírus dar porrada no vírus e acabar com ele. Afinal, se ele acabar com os seus arquivos de putaria… o que vai ser da sua vida? Enfim, revejam o filme e pensem nas relações que eu fiz e vejam como agora tudo faz mais sentido.

OK, no fundo acho que o que eu realmente queria com essa coluna eram duas coisas: Um, relacionar a Trinity com os arquivos de putaria do computador e dois, falar que Matrix só existe porque o Windows é o Windows. Ou seja, porque é da natureza do Windows dar pau e ter vírus. Se a Matrix fosse o Tiger (ou qualquer outro OS da Apple) não teria aparecido o Smith nem os paus da Matrix seriam tão freqüentes (lembrem, esse Neo é o 7º, se não me engano). E se fosse Linux, o filme seria tão complicado que só programadores iam entender e gostar dele, dando pouca bilheteria e conseqüentemente matando as seqüências.

Enfim, pra finalizar, a NERDice do dia é: “Windows dá pau e a Matrix é Windows”. Falô.


Calça das Trevas

11/10/2006

Sometimes I’m drunk


– O que ela está fazendo?
– Esse canudo?
– É.
– É pra mijar. Mijar de pé.
– Sei.
– É legal.
– Mijar de pé é um treco superestimado. Tá certo que é rápido, bota pra fora e pronto.
– Isso porque você não é mulher em balada. Em banheiro imundo.
– Puts, é verdade. E banheiro de homem tem mijo até na parede.
– Pior que agora banheiro em balada é tudo unisex. Você entra, e meu…
– Só. E homem nem liga. “Tá mijado? Foda-se. Vou mijar onde não tá”. E mija no teto.
– Tem mina que até senta na privada. Tá bêbada e senta. É um perigo.


Ela levantou e me deixou sozinho, fumando ao lado da jukebox. Eu não a conhecia. E não a vi de novo. Acho que foi mijar.


B de Bermuda

08/10/2006


Olá, pessoas. Hora de NERDar. Bem-vindos ao primeiro B de Bermuda online. Desculpa a demora pra postar, tava pensando no que escrever.

Enfim, no final das contas, resolvi falar de games. Vou falar sobre os programadores dos jogos e suas três atitudes básicas: a Sacada do Programador, a Crueldade do Programador e a Burrada do Programador.

Como os títulos dessas atitudes já são bem auto-explicativos, não vou perder muito tempo explicando detalhadamente a semântica de cada um. Quando é uma Sacada, você, jogador, diz: “Filho da puta! Muito foda! Tesão!” Quando é uma Crueldade, você diz: “Caralho! Essa porra tá zoando comigo!” E, quando é uma Burrada, você diz: “Não acredito que perdi me tempo pra acontecer isso! Que merda!” Obviamente que os palavrões variam de jogador pra jogador, assim como a definição de uma burrada pra um pode ser uma sacada pra outro.

Para me aprofundar melhor no assunto, nada melhor que um exemplo envolvendo o melhor jogo de todos os tempos: The Legend of Zelda, The Ocarina of Time (não venham discutir comigo se é ou não, eu sou um Nintendoboy fanático e não vou perder meu tempo com seres que não compreendem a perfeição desse jogo). O exemplo em questão é a sidequest mais difícil do jogo, as 100 gold skulltula. É um exemplo perfeito, já que envolve as três atitudes.

Pra começar, existem diversas sacadas, a começar pela própria sidequest em si – existem apenas 100 desses bichos no jogo, que você tem que matar E pegar o token que eles deixam pra trás. Acumulando determinadas quantidades, você ganha certos prêmios. Genial. Só isso já faz com que o tempo de jogo e o desafio aumentem consideravelmente, pois todo mundo que jogou esse jogo ficou perdendo um tempo indo atrás de gold skulltula. Puta sacada, já que um desafio maior e muito tempo de jogo dão uma sensação de satisfação pro jogador mais hardcore.


Mas essa caça por gold skultulla está cheia de crueldades dos programadores, como skultullas escondidas em lugares escrotíssimos que você tem que se matar pra pegar, além do fato que inúmeras delas precisam daquele maldito Longshot para serem obtidas. As duas piores, na minha opinião, são as que ficam na Dodongo’s Cavern, as que você tem que voltar como adulto, com o Longshot e a canção do espantalho pra pegar. Maldade. Haja paciência.


E a gigantesca burrada, como muita gente que jogou o jogo já deve saber qual que é, é o prêmio final, quando você junta as 100 gold skulltula: rupees infinitos. Mais especificamente, depois das 100 coletadas, basta falar com o pai da família amaldiçoada que ele te dá um gold rupee. Quantas vezes quiser. Grande bosta. Zelda é um jogo em que dinheiro nasce em grama. Literalmente. E o mais mágico é que você quase não gasta dinheiro – dá pra passar o jogo inteiro gastando menos de 100 rupees. Ou seja, que prêmio mais tosco.


Mas, se você parar pra pensar, esta não é uma grande burrada. Na verdade, é a maior sacada do jogo. Sério. É absolutamente genial esse prêmio, justamente por ser horrorosamente escroto. Calma, que eu explico com uma só palavra: TRIFORCE. Vocês se lembram das teorias ridículas sobre como obter a Triforce? Algo que, obviamente, não dá pra fazer, mas que todo mundo acreditava que dava? Todas as teorias falavam que uma condição básica era obter todas as gold skultulla. Todo mundo (inclusive eu) pensou assim: “Não é possível que eu perdi todo o meu tempo só pra ganhar dinheiro! Cadê a felicidade, a satisfação de completar o desafio, a mina gostosa que me admira por ter 100 skulltula, a espada matadora de Ganons, a Epona voadora? Deve ter algo mais. Provavelmente… a Triforce!!!” Entenderam porque é uma grande sacada? Fez com que os viciados jogadores hardcore perdessem ainda mais tempo de suas miseráveis vidas indo atrás da Triforce. Aumentou ainda mais o fator mítico do jogo, e fez as pessoas admirarem ainda mais o jogo. Brilhante. Não é a tôa que é o melhor jogo de todos os tempos.


Ah, e só pra descargo de consciência, para aqueles que ainda acham que dá pra pegar a Triforce no jogo, um recado: VOCÊ CONSEGUE A TRIFORCE, PORRA! ESTÁ NA MÃO DIREITA DO LINK! NÃO PERCEBERAM NÃO? CARALHO!


Enfim, a NERDice do dia é: “Nunca subestime um programador de games”. Falô.